A verdade é que ninguém se importa realmente,

 muito menos você, que me deixou aqui, sozinha. Por que será que quando eu estou curtindo o momento, ele acaba? Por que você sempre faz a mesma coisa e simplesmente vai embora? Nunca passou pela sua cabeça que eu preciso de você comigo, para poder apenas… rir? Você me decepcionou mais uma vez, e o que é irônico é que quando você voltar de novo, eu vou te perdoar, como se nada tivesse acontecido. Deus do céu, como o coração é bobo e ao mesmo tempo tão manipulador e forte! Eu queria poder escolher e não seguir o que ele manda pelo menos uma vez, nem que seja só uma vez. Afinal, o que faz de uma pessoa, uma pessoa, são suas escolhas, não? Então, por favor, pare de me machucar, pare de fazer com que eu me perca em paixões tão iludidas quanto aqueles desenhos animados que vimos quando crianças, onde os animais falam e tudo é possível. O.K., nem tudo, porque nos desenhos as pessoas também quebram seu coração. a diferença que é não é uma realidade tão real quanto a minha e eles não precisam ficar com medo da próxima ilusão, porque são apenas desenhos. engraçado, eu sempre desenho e alguns dias depois, já nem lembro qual foi o meu pensamento ou até o desenho daquele momento. de fato, queria que fosse assim com minhas relações catastróficas, queria que fossem só um momento e que depois passassem e eu nem ao menos lembrasse, assim, eu não sairia tão magoada. mas, fazer o que? ninguém nunca me disse que seria fácil amar o amor, ninguém nunca disse em sã consciência que é fácil amar. porém, todos dizem que é lindo. ta bom, lindo no início, porque infelizmente, eu não sou uma princesa de um conto de fadas, num reino encantado onde tudo é mágico e existem fadas, duendes. e o “Happly Ever After” não existe no meu mundo real. os problemas surgem e a única coisa que a maioria sabe fazer é fugir, abandonar, deixar para trás. e é exatamente isso que dói: perder alguém. eu te odeio por me deixar, mas te amo porque um dia esteve comigo. não se esqueça que você pode voltar qualquer dia, Amor.