domingo, 5 de dezembro de 2010

Quiieta coraçao

Ei, minha doce pequena, chegue cá, junto de mim. Venha, diga-me que mal trazes em teu peito, tão grande que externa em teus olhos. Fale, pequenina, que a vida fez paras arrancar tua alegria? Fala-me para que eu possa acabar com teu sofrer. Ah minha ingênua garota, que conversa feia. Que história é esta que ninguém gosta de ti? Saiba que eu amo-te com todo meu ser, toda minha intensidade e mesmo cheia de defeitos és a coisa mais pura que trago comigo. Não duvides de mim, me ofendes assim.
Encoste aqui em meu colo, chore todas as tuas mágoas, diga tudo o que quer, me fira com o punhal da sinceridade, coloque toda a dor para fora e traga de volta para morar contigo a alegria. Por favor, pequenina, não fique assim.
Não fazes ideia do quão preciosa és, de como é impossível viver sem teu doce sorriso ausente. És necessária a toda gente de teu pequeno mundo, rara flor. Impossível é suportar a ausência tua e tão doce é tua presença. Não deixe se enganar pela amargura do tédio desse
dia-a-dia, por trás dessa frieza há admiração enorme que é obrigada a ocultar-se.
Não se angustie, bela pequena, sozinho todos nós somos; mas nem sempre precisamos assim nos fazer. Deite cá e mande embora toda tua dor, que por enquanto, estarei a acalentar-te.

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