Vou arrumar as malas, vou-me embora! Decidi, vou largar tudo, todos. Vou fazer a minha vida, fazer o que sempre quis. Deixarei tudo para traz, meus amores, minhas cicatrizes, minhas magoas, mas irei apagar as minhas pegadas. Não quero que ninguém lembre de mim, e se por acaso alguém me olhar na rua, não saberá quem sou e nem ousará perguntar a uma desconhecida ‘como vai’.É isso ai, vou me transformar em uma estranha, uma completa estranha, um ser que eu mesma vou ter de conhecer.Ou melhor, vou me matar, suicidar-me e nascer de novo, quero ser uma fênix. E serei. Mas pode ser que amanhã, eu queira ser a pequena sereia e passe a vida inteira nadando, ou que depois eu queria ser Pete Pan, na terra do nunca. Mas provavelmente daqui a algumas horas, irei me contradizer novamente, irei sentir saudades, e nesse instante eu vou querer ser mais uma entre um milhão, exatamente como agora. E então, vou desfazer as malas e deixar o coração sangrar.
Bipolar,, inconstante, super conversadeira, cheia de manias, fresca, chata, quase anti-social. Ás vezes tímida, ás vezes louca, ás vezes atirada, ou não. Não gosto de me sentir sufocada. Tenho nojo de falsidade ou qualquer coisa desse tipo. Tenho fases que nem a lua, ás vezes nem eu mesma me entendo. Hoje, quero muito. Amanhã? talvez. Não dou trabalho. Não levo desaforo pra casa, pareço boazinha, mas pisa no meu calo, pra ver só… Ás vezes sensível, ás vezes fria. Defeitos? muitos. Mas acredito que minhas qualidades superam esses defeitos. Achava que esse meu jeitinho me incomodava, mas agora vejo que é isso que eu sou, de verdade, é minha essência, meu caráter, e quer saber? Eu adoro ser assim.
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