quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Abre porta...abree!

E quando a porta abrir eu vou esquecer todas essas dores e apagar todas essas mágoas.
O vento vai estar forte, tão forte, que num lapso vou perder de vista esses absurdos surtos de amanhã agora.
Vou dispor desses bobos delírios que só me trazem amarguras e aquietar meu coração.
Assim, bem depressa, pra que não haja arrependimentos nem falta de coragem.
Vou respirar bem fundo e encher o peito de tolerância, de afeto, de carinho que eu peço e não dou.
E então vou lavar o cabelo, perfumar o corpo, me vestir de carmim, rolar e roçar com ele no edredon listrado de todo dia, sem pudores falsos e cheia de malícias.
Vai ser assim quando a porta abrir...




Abre porta abre!

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