domingo, 25 de setembro de 2011

Não vou perguntar por que você voltou,

engelberg:

Eu faço um pouco o estilo anti social, não deixo as pessoas se apegarem a mim e digo tchau antes da hora.  Se quiser pode considerar isso um pouco egoísmo da minha parte, mas ver quem a gente ama se afastando aos pouco é a pior coisa que tem, machuca sabe. E no final, palavras como “Nunca vou te deixar” desaparecem em segundos. — Engelberg
acho que nem mesmo você sabe, e se eu perguntasse você se sentiria obrigado a responder, e respondendo daria uma explicação que nem mesmo você sabe qual é. Não há explicação, compreende? Eu também não queria perguntar, pensei que só no silêncio fosse possível construir uma compreensão, mas não é, sei que não é, você também sabe, pelo menos por enquanto, talvez não se tenha ainda atingido o ponto em que um silêncio basta? É preciso encher o vazio de palavras, ainda que seja tudo incompreensão? Só vou perguntar por que você se foi, se sabia que haveria uma distância, e que na distância a gente perde ou esquece tudo aquilo que construiu junto. E esquece sabendo que está esquecendo.

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