quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ele ainda a espera.


oqueeucostumavaser:

Ele ainda a espera. Sei disso porque o vejo debruçado no parapeito da janela observando aquela lua que insiste em ofuscar-lhe a visão que só suas constantes piscadelas resolvem. Também ouso afirmar que ele ainda a guarda. Assim o faz todas as vezes que a vê passando, com seu brilho que não se esconde entre seus medos e inseguranças. Diferente dele, é claro, que vive titubeando os passos e morre de medo de um futuro incerto. Já pra ela, estes são os melhores e mais saborosos, afinal, eles deixam de ser algo, em certa parte.
Disso ela entende bem – deixar de ser. Deixou de ser a gaveta cheia das lembranças fresquinhas que insistiam em virar presente e futuro novamente. Deixou de ser as horas de constantes sorrisos por estar ao lado de quem se gosta. Deixou de ser a de sempre, para tornar-se a que era constantemente. Deixou de ser sorriso para se transformar em lágrima em forma de canção (convenhamos, canção composta para aliviar a dor, ou escondê-la no pote de bolachas).
Mas o brilho da estrela não foi impedido, meu caro, ele continua brilhando, e tenho absoluta certeza de que ainda brilha no coração daquele garoto que se morde a noite toda de saudade da sua estrela. Da sua ex-estrela, ou da quase sua estrela. Brilha e ascende em cada dia de escuridão, ou nas noites claras. E é exatamente isso que o faz sentir saudade, sentir desejo da volta. Por isso que ainda a espera.
Quanto à adorável mocinha? Ela continua caminhando por aí, meio sem direção, na esperança de encontrar uma janela para se apoiar e reclamar suas dores… ela vive bem sem ele – bem vazia e incompleta, devo acrescentar – mas há algum pedacinho de céu que ainda ficou fazendo dança sobre seus cabelos cor de café.  Um pedacinho que ele deu à ela, dizendo: ‘’Somos nós pequena, você cresceu e se transformou nisso tudo. No além das estrelas.’’
Pensativa estava ela quando ouviu essas palavras. Como é que se vai além do que se é, afinal de contas? Ela desconfiava, mas o melhor de tudo, era ele quem sabia. Isabela C

Sei disso porque o vejo debruçado no parapeito da janela observando aquela lua que insiste em ofuscar-lhe a visão que só suas constantes piscadelas resolvem. Também ouso afirmar que ele ainda a guarda. Assim o faz todas as vezes que a vê passando, com seu brilho que não se esconde entre seus medos e inseguranças. Diferente dele, é claro, que vive titubeando os passos e morre de medo de um futuro incerto. Já pra ela, estes são os melhores e mais saborosos, afinal, eles deixam de ser algo, em certa parte.
Disso ela entende bem – deixar de ser. Deixou de ser a gaveta cheia das lembranças fresquinhas que insistiam em virar presente e futuro novamente. Deixou de ser as horas de constantes sorrisos por estar ao lado de quem se gosta. Deixou de ser a de sempre, para tornar-se a que era constantemente. Deixou de ser sorriso para se transformar em lágrima em forma de canção (convenhamos, canção composta para aliviar a dor, ou escondê-la no pote de bolachas).
Mas o brilho da estrela não foi impedido, meu caro, ele continua brilhando, e tenho absoluta certeza de que ainda brilha no coração daquele garoto que se morde a noite toda de saudade da sua estrela. Da sua ex-estrela, ou da quase sua estrela. Brilha e ascende em cada dia de escuridão, ou nas noites claras. E é exatamente isso que o faz sentir saudade, sentir desejo da volta. Por isso que ainda a espera.
Quanto à adorável mocinha? Ela continua caminhando por aí, meio sem direção, na esperança de encontrar uma janela para se apoiar e reclamar suas dores… ela vive bem sem ele – bem vazia e incompleta, devo acrescentar – mas há algum pedacinho de céu que ainda ficou fazendo dança sobre seus cabelos cor de café. Um pedacinho que ele deu à ela, dizendo: ‘’Somos nós pequena, você cresceu e se transformou nisso tudo. No além das estrelas.’’
Pensativa estava ela quando ouviu essas palavras. Como é que se vai além do que se é, afinal de contas? Ela desconfiava, mas o melhor de tudo, era ele quem sabia. Isabela C

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