segunda-feira, 11 de julho de 2011
Feito febre,
baixava às vezes nele aquela sensação de que nada daria jamais certo, que todos os esforços seriam para sempre inúteis, e coisa nenhuma de alguma forma se modificaria. Mais que sensação, densa certeza viscosa impedindo qualquer movimento em direção à luz. E além da certeza, a premonição de um futuro onde não haveria o menor esboço de uma espécie qualquer não sabia se de esperança, fé, alegria, mas certamente qualquer coisa assim.”
(Caio Fernando de Abreu)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário